Áreas degradadas são aquelas que contam com ecossistemas danificados, transformados ou inteiramente destruídos pela ação humana e o dever de recuperá-las está previsto na Constituição Federal.
Devido às atividades de mineração, desmatamento e disposição de resíduos, as áreas degradadas contam com a presença de processos erosivos, ausência e diminuição de cobertura vegetal e dificuldade no reestabelecimento de um equilíbrio sistêmico.
Dependendo do grau em que a área foi afetada, é possível empregar diversas técnicas de recuperação que possibilitam sua regeneração.
As pesquisas sobre recuperação de áreas degradadas são voltadas para a recuperação da funcionalidade ambiental com base na seleção e na introdução de leguminosas arbóreas e arbustivas capazes de crescer sob condições adversas. O êxito dessa tecnologia está na associação entre planta, rizóbios e fungos micorrízicos. Essa relação permite um rápido crescimento das espécies, independentemente da disponibilidade de nitrogênio no solo, aumentando a quantidade de matéria orgânica disponível e a atividade biológica do solo, por meio do aporte de material vegetal via serrapilheira.